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Foto do escritorAristides Barros

Deputada Juliana Cardoso fala da luta do PT pela redução da jornada de trabalho

A deputada federal assinala que desde a sua origem, o PT tem como bandeira histórica a luta pela redução da jornada de trabalho 


Da redação


Deputada afirma que medida não impacta a economia do país - Foto: Julia Chaves


O tema atual que “domina” as redes sociais voltado ao fim da Escala 6 x 1 não é novidade para o Partido dos Trabalhadores, conforme narra a deputada federal Juliana Cardoso (PT). “Essa é uma defesa histórica do PT”, afirma. “No Congresso Nacional parlamentares petistas apresentaram ao longo dos anos diversas propostas, mas elas não conseguem avançar por forte rejeição de setores empresariais”,  lamenta. 


A deputada recepciona as atuais propostas de redução em debate e revela outras já existentes no Congresso. “São muito bem-vindas e devem se somar as que já estão tramitando, como a redução das 44 horas hoje para 36 horas semanais como a PEC do deputado Reginaldo Lopes ou a do senador Paulo Paim”, elenca. 


Para Juliana Cardoso, a luta pelo fim da escala 6x1 significa lutar pela vida e pelo direito ao descanso dos trabalhadores e trabalhadoras do nosso País. “É preciso garantir a vida além do trabalho. E a escala de trabalho 6x1 precariza a vida dos brasileiros que cumprem uma jornada exaustiva e muitas vezes, abusiva. Lutar por condições mais dignas não impacta negativamente a economia do País, conforme propagam a elite e a direita”, contesta. 


A deputada petista finaliza com a alfinetada. “Certos deputados não têm noção do que é trabalhar muito e ganhar pouco. E ainda têm a ousadia de serem contra a PEC pelo fim da escala 6x1”.


Fim da escala 6×1 é alvo de discussão em várias partes do país


Trabalhadores não teriam queda de produtividade - Foto: Valmir Lima


O tema ecoou no país com a apresentação da proposta de emenda à Constituição (PEC) que prevê o fim da escala 6×1 — uma folga a cada seis dias de trabalho — de autoria da deputada federal Erika Hilton (PSOL). 


Pela proposta, a duração do trabalho não pode ser superior a oito horas diárias e 36 semanais, com jornada de quatro dias por semana e três de descanso, e aí passaria a valer a Escala 4x3. 


A deputada Erika Hilton justifica que a PEC “reflete um movimento global em direção a modelos de trabalho mais flexíveis aos trabalhadores, reconhecendo a necessidade de adaptação às novas realidades do mercado de trabalho e às demandas por melhor qualidade de vida dos trabalhadores e de seus familiares”.

 

Para o projeto começar a tramitar, é necessário o apoio de ao menos 171 dos 513 deputados e até esta segunda-feira (11) ele já contava com as assinaturas de 134 parlamentares. 


Escala 4×3


Embora seja pouco comum no mercado de trabalho brasileiro, a escala 4×3 começou a ser discutida no país como uma alternativa de promoção do bem-estar, produtividade e qualidade de vida dos funcionários.


A “4x3” já é experimentada no Reino Unido, Estados Unidos, Espanha, Austrália e outros países. No Reino Unido, um estudo mostrou que 92% das empresas participantes decidiram manter a jornada de trabalho reduzida. 


Entre outros resultados, o teste revelou que a redução da jornada de trabalho não diminuiu a produtividade, e que o número de saídas de funcionários caiu 57% durante o período experimental.


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